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10/19/2009

Exposições e atividades Culturais


O Mam (Museu de Arte Moderna), se encontra dentro do parque do ibirapuera, o museu é aberto para visitação: terça a domingo e feriados das 10h às 18h, a entrada custa R$5,50 (por pessoa), mas aos funcionários, estudantes e idosos de 65 anos em diante a entrada aos domingos é gratuita, com estacionamento com o valor de R$1,80 para as pesssoas defícientes fisícas e também você pode ir de metrô.
Ao lado da bilheteria à uma livraria, onde você possa comprar livros, revistas e conhecer um pouco mais o museu.
Há cursos para quem gosta de fazer: artes plásticas, fotografia, desing, teatro (cenografia figurino).O grade museu tem uma cafeteria para quando você quiser ir comer, tomar café da manhã ... ele te oferece, mas antes de ver as exposições.
Logo quando você entra para ver as esposições, vai ter um grande lustre brilhente (feito por GABRIEL SIERRA), alem disso ele tem várias exposições, também tem uma sala que tem várias placas com torcedores falando e pedindo a reforma agrária, tem uma sala aonde mostra constuções, jardim de escultura.Dentro do museu há locais que tem retoprojetores que mostram pinturas e mostram também escultores.
Ele também recebe colégios, e ofereçem um guia para ajudá-los.
Irá ter uma Grande sala Sala paulo FIGUEIREDO : Projeto Parede: 31º Panorama da Arte Brasileira
Início: 04/10/2009
Término: 20/12/2009
Para obter mais informações: http://www.mam.org.br/2008ortugues/exposicaoDetalhes.aspx?id=87

Postado por: Beatriz Salati n°04 6B

Acervo

O acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo conta com mais de 5 mil obras, com foco na produção brasileira moderna e contemporânea. O museu mantém uma política de atualização e ampliação permanente do acervo, por meio de aquisições e doações de empresas, artistas e colecionadores.

As obras que integram o acervo do MAM estão disponíveis nas duas edições do Inventário: catálogo geral do acervo do Museu de Arte de São Paulo, publicadas em 2000 e em 2007.

Atualmente a coleção do MAM compreende mais de 5 mil peças, entre pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo, instalação e performance, produzidas por mais de mil artistas. Entre eles figuram os nomes mais expressivos da produção moderna e contemporânea brasileira, como Lívio Abramo, Flávio de Carvalho, Paulo Bruscky, Hélio Oiticia, Lygia Clark, Nelson Leirner, Cildo Meireles, Regina Silveira, Carlos Fajardo, Beatriz Milhazes, Rafael França, Vick Muniz e Rivane Neuenschwander.

Nicolas Mladenic 6b 27

MAM - Histórico


Em 1948, o empresário Francisco Mattarazzo Sobrinho e um grupo de artistas e intelectuais criaram o MAM (Museu De Arte Moderna de São Paulo), inspirados no Museum of Modern Art de Nova York (MoMA).

A primeira exposição do museu reunia obras de artistas brasileiros como Di Cavalcanti, e estrangeiros como Alexander Calder.

Durante a década de 1950, a coleção do museu ampliou-se por meio de doações e principalmente, com os prêmios das Bienais Internacionais de São Paulo. Porém, em 1963, todo o acervo do MAM foi doado à Universidade de São Paulo, formando o início da coleção do Museu de Arte Contemporânea, na USP.


Hoje, a coleção do MAM possui mais de 5 mil peças, entre pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo, instalação e performance, de mais de mil artistas.

Mariah Aoas, nº23 6B.






Pstado por Leonardo N17 6B

Em 1948, Francisco "Ciccillo" Matarazzo Sobrinho criou o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) um dos primeiros assentos institucionais da produção da arte modernista no país. O modelo usado para esse museu era o do Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York. Os estatutos gerais do MAM previam a constituição de uma entidade dedicada ao "incentivo do gosto artístico do público, por todas as maneiras que forem julgadas convenientes, no campo da plástica, da música, da literatura e da arte em geral". O conselho de administração compunha-se, entre outros, dos arquitetos Luís Saia e Villanova Artigas, e dos críticos Sergio Milliet e Antonio Candido Mello e Souza.
Ainda antes da inauguração oficial, o MAM expunha seu acervo em sede provisória. Na coleção, havia telas de Anita Malfatti, Aldo Bonadei, Alfredo Volpi, Emiliano Di Cavalcanti, José Antonio da Silva, Juan Miró, Marc Chagall, Mário Zanini, Pablo Picasso e Raoul Dufy, entre outros. A maioria pertencia à coleção particular de Francisco Ciccillo e sua esposa, Yolanda Penteado.

Postado por: Letícia nº18 6B

Principais obras

Alguma da principais obras são:






Cosmic Dancer Ending North.Essa obra foi feita por Franz Ochermann,foi feita em 2005, é uma fotografia com papeis colados, possui 1,80m por 1,5m.



MASP, foi feita por Cerith Wyn Evans, em 2006, é uma escultura que transmite uma mansagem em codigo morça, é feita de lâmpadas e espelhos tem 1,50m quadrados.



No Direction Home, foi feite em 2007 por Franz Ocherman, não possui medidas exatas, é uma estrutura giratoria de madeira com objetos.


Sombrero coletivo, foi feito em 2004 por Pedro Reyes, é feita de chapéus custurados, possui 2m quadrados



Aqui tudo parece que ainda construção e já é ruina, foi feita em 2004 por Cerith Wyn Evans,é uma estrutura de madera com 4m por 1,50m.



Postada por Leonardo N17 6B

8/31/2009

Aldemir Martins



Aldemir Martins nasceu em Ingazeiras, Ceará, em 8 de novembro de 1922 e morreu em 5 de fevereiro de 2006 em São Paulo.


No colegio, tinha muito talento, e foi escolhido como representante de artes da classe. Ele serviu o exercito de 1941 a 1945, mas nas horas vagas fazia suas obras.


Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1946, para São Paulo.É apixonado pelo interior do Brasil.


Durante 1960 e 1961 morou em Roma. Ele participou de muitas expoxições. Suas tecnicas compreendiam a pintura, gravura, desenho, cerâmica e escultura.


Suas obras sempre surpreendiam, pois não limitava suas obras.


Publicada por Leonardo n°17

5/27/2009

Definição: Modernismo no Brasil


O modernismo brasileiro foi um grande movimento cultural que transmitiu bastante sobre a cenaartística e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX principalmente na literatura e nas artes plásticas.
O modernismo se divide em 3 fases: A 1° fase mais radical e bastante contrária a tudo que foi anterior, cheia de escândalos.A 2° fase mais calma, que formou grandes romancistas e poetas: e uma terceira, chamada de Pós-modernismo.




Postado por: Leonardo n°17 6B

5/26/2009

Fontes:

-Wikipedia
-Google Imagens
-Itau Cultural

Postado por: Nicolas 6b 27

5/25/2009

Histórico do Modernismo


Chama-se genericamente modernismo (ou movimento moderno) o conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o designs da primeira metade do século XX. Apesar de ser possível encontrar pontos de convergência entre os vários movimentos, eles em geral se diferenciam e até mesmo se antagonizam.O modernismo é uma corrente artística que surgiu como resposta às conseqüências da industrialização, revalorizando a arte e sua forma de realização: manual. O nome deste movimento deve-se à loja que o alemão Samuel Bing abriu em Paris no ano de 1895: Art Nouveau. No resto da Europa difundiram-se diferentes traduções: Modernismo, na Espanha; Jugendstil, na Alemanha; Secessão, na Áustria; e Modern Style, na Inglaterra e Escócia.
Nos anos compreendidos da primeira fase modernista, os imigrantes vinham ao Brasil para substituir a mão-de-obra dos ex-escravos e também para ocupar os postos de trabalho nas indústrias, que davam lugar às importações ocorridas a partir da Primeira Guerra Mundial. Contudo, os produtos importados continuavam vindo pelo porto de Santos e eram consumidos, em geral, pela população de São Paulo com maior poder aquisitivo, como os funcionários públicosNo Brasil, os principais artífices do movimento modernista não se opunham a toda realização artística anterior a deles.
Revistas da época também se dedicaram ao tema, tais como Estética, Klaxon e Antropofagia, que foram meios de comunicação entre o movimento, os artistas e a sociedade.
A pintura modernista misturou as delicadas e elegantes formas do gótico com o simbolismo romântico de dois grupos importantes da Europa do século XIX: os pré-rafaelistas ingleses Millais, Rossetti, Hunt e Brown e os nazarenos alemães Overbeck, Pforr e Cornelius.

Postado por: Beatriz Salati n°4

Paulina D'Ambrosio


Paulina D'Ambrosio nasceu em São Paulo em 1.890.Mostrou logo cedo talento ao violino.
Aos 15 anos, foi para a Europa para estudar no Conservatório Real de Bruxelas, na Bélgica, centro internacional do instrumento e difusor da escola franco-belga.Voltou ao Brasil em 1907, e se dedicou ao ensino, ingressando na Escola Nacional de Música, onde deu aula por 42 anos. teve em segundo plano, carreira como intérprete, participando da Semana de Arte Moderna, em que interpretou entre outros autores Villa-Lobos que a considerava sua violinista predileta e a quem carinhosamente chamava de "generala de meu exército".Ela ensinou várias gerações de bons violinistas. Teve como alunos:Bosisio, Santino Parpinelli, José Martins de Mattos, Guerra-Peixe, Natan Schwartzman, Henrique Morelembaum e Ernani Aguiar. Paulina D'Ambrosio morreu em 1976.


Publicado por:Leonardo N°17 6B

Nosso manifesto:Recicla mestre 3000-lixonator5000

As pessoas não reciclam e reciclando podemos reaproveitar muitas coisa.As pessoas devem ter o recicla-mestre3000, é uma máquina que tem forma de uma arma, que quando você coloca qualquer coisa dentro, ela recicla na hora.Você pode escolher o que quer fazer com o material reciclado.
Essa máquina não passará de 30 reais o aluguel por um mês, mas você poderá ficar com tudo que a máquina reciclar.Todos tem que ter esta máquina, precisa ser barata e acessível para todos!
Para as pessoas de classe social baixa, devem ser distribuidos essas máquinas, para todos poderem reciclar.
Todas as culturas podem reciclar, elas tem que ter essa máquina.


Postado por: Leonardo N°17

Biografia: Arnaldo Barbosa

Arnaldo Barbosa foi um dos grandes caricaturistas da arte modernista brasileira. Nasceu na cidade de São Paulo, em 1902. Na adolescência, foi morar na Itália, e estudou no instituto de Belas Artes de Moderna.
De volta ao Brasil, participou do Clube dos Artistas Modernos, fundou a Sociedade Pró-Arte Moderna(SPAM),em 1932, e integrou a Família Artística Paulista(FAP), em 1937.Durante a carreira, pintou paisagens e naturezas mortas.
Fazendo caricatura, colaborou em jornais e revistas cariocas, em especial, na revista Para Todos.
Morreu no ano de 1981, também na cidade de São Paulo.






Postado por: Mariah Aoas, nº 23, 6B.

Biografia: Antônio de Alcantara Machado


De família respeitada, de advogados e escritores, formou-se em direito no ano de 1924, na Faculdade de Direito de São Paulo, onde o pai, também escritor, era professor. Mas, Alcântara nunca praticaria a profissão de jurista, preferindo aos dezenove anos iniciar a carreira de jornalista, na qual chegou mesmo a ocupar o cargo de redator-chefe do Jornal do Comércio.
Começou na literatura primeiro ao escrever críticas de peças de teatro para o jornal. No ano de 1925, viajou à Europa, onde ele já esteve quando criança, e de onde se inspirou para escrever crônicas e reportagens que viriam a dar origem ao seu primeiro livro, Pathé-Baby (primeiramente publicado em 1926), o qual recebeu um prefácio de Oswald de Andrade, este que unia os laços de amizade com Alcântara.
Ele escreveu muitos contos e crônicas modernistas.


Postado por: Nicolas Mladenic 6b 27

Biografia: Tarsila do Amaral


Tarsila do Amaral foi a pintora que mais representou a primeira fase do movimento modernista do Brasil, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, começou o movimento antropofágico nas artes plásticas.
Nasceu em 1 de setembro de 1886, na Fazenda São Bernardo, em Capivari, interior de São Paulo, filha de José Estanislau do Amaral Filho e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, e neta de José Estanislau do Amaral, com o codnome de “o milionário” por causa de sua grande fortuna acumulada em fazendas do interior de São Paulo.
Começou a aprender pintura em 1917, com Pedro Alexandrino. Mais tarde, estuda com George Fischer Elpons. Em 1920, viaja à Paris e freqüenta a Academia Julian, onde é orientada por Émile Renard. Na França, conhece Fernand Léger e participa do Salão Oficial dos Artistas Franceses de 1922, aprendendo técnicas influenciadas pelo cubismo. De volta ao Brasil, em 1922, une-se a Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, formando o chamado Grupo dos Cinco, que defende as idéias da Semana de Arte Moderna e toma a frente do movimento modernista no Brasil.


Postado por: Letícia Queiroga 6B 18

Definição: Modernismo no Brasil

O modernismo brasileiro foi um grande movimento cultural que transmitiu bastante sobre a cena artística e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX, principalmente na literatura e nas artes plásticas.
O modernismo se divide principalmente em três fases: a primeira fase, mais radical e bastante contrária a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais calma, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, chamada de Pós-Modernismo.


Postado por: Leonardo Sepúlveda 6b 17

2/23/2009

Biografia - Quinteto Violado

Formado em Recife em 1971, o grupo instrumental (Marcelo Melo, violão, viola e voz; Toinho Alves, baixo e voz; Ciano, flauta e violão; Roberto Medeiros, percussão e voz e Dudu Alves, teclados) realiza um trabalho de resgate e recriação da música tradicional e folclórica nordestina, utilizando elementos da música erudita. Desde 1972, quando foram apresentados a um produtor por Gilberto Gil, gravaram ou participaram de mais de 25 discos e CDs, apresentando-se por todo o Brasil e em vários países. Realizaram também um trabalho didático, ministrando oficinas de música em escolas pernambucanas. Entre outros discos marcantes gravaram "Berra boi" (1973), "A Feira" (1974), "Folguedo" (1975), "Missa do Vaqueiro" (1976), "Pilogamia do Baião" (1979), "Coisas que Lua Canta" (1983). Vencedores de festivais e prêmios Sharp, criaram, em 1997/8 a Fundação Quinteto Violado, de caráter cultural. Em 1998 foi lançado o livro "Bodas de Frevo - A História do Quinteto Violado", de autoria de Gilvandro Filho.

Biografia - Fafá de Belém

Veio de uma família de classe média alta da capital paraense, e desde criança se destacava nas reuniões familiares com sua voz afinada. Adolescente, fugia de casa à noite para ir encontrar com os amigos nos bares e cantar. Em 1973 conheceu o produtor do Quinteto Violado, Roberto Santana, que a incentivou a investir na carreira de cantora. Seguindo o conselho, se apresentou em alguns lugares no Rio de Janeiro, Salvador e em Belém. O sucesso veio em 1975, quando gravou "Filho da Bahia" (Walter Queiroz) para a novela "Gabriela", da TV Globo. Logo em seguida saiu o primeiro compacto, e em 1976 veio o primeiro LP, "Tamba Tajá", com destaque para o carimbó "Este Rio É Minha Rua". O disco seguinte, "Água", de 1977, consagrou Fafá de Belém, vendendo cerca de 100 mil cópias, a bordo de sucessos como "Foi Assim" e "Pauapixuna" (ambas da dupla paraense Paulo André e Ruy Barata), "Raça" e "Sedução" (ambas de Milton Nascimento/ Fernando Brant). Apresentando-se descalça, com suas interpretações exageradas e se vestindo de maneira a realçar suas formas voluptuosas, conquistou uma legião de fãs. Em 79, lançou "Sob Medida" (Chico Buarque) no eclético LP "Estrela Radiante", onde se equilibrava entre números regionais e urbanos. Na década de 80 Fafá consagrou-se principalmente como cantora romântica, mas nunca deixou de gravar outros estilos, como forró, bolero, guarânias. Em 82, gravou com sucesso "Bilhete" (Ivan Lins/ Vitor Martins). Em 84 ficou famosa como "Musa das Diretas", durante a campanha política pelas eleições diretas, gravando o "Hino Nacional Brasileiro", no ano seguinte, mesmo LP em que incluía um pot-pourri de lambadas, ritmo que se tornaria coqueluche no final daquela década. No fim dos anos 80 dedicou-se à carreira internacional, principalmente em Portugal, onde é bastante popular. Gravou até mesmo um disco só de fados, "Meu Fado", em 92. Em 96, Fafá voltou a gravar cançôes de apelo mais regional como a toada de boi-bumbá de Parintins, "Vermelho" (Chico da Silva), obtendo enorme sucesso no ano seguinte. Outros Sucessos: "Dentro de Mim Mora Um Anjo" (Sueli Costa/ Cacaso), "Bicho Homem" (Milton Nascimento/ Fernando Brant), "Aconteceu Você" (Guilherme Arantes), "Menestrel das Alagoas" (Milton Nascimento/ Fernando Brant), "Memórias" (Leonardo), "Coração do Agreste" (Moacyr Luz/ Aldir Blanc).

Música: Bela Mocidade - Bumba meu Boi de Axixá

Bela Mocidade - Bumba meu Boi de Axixá de Donato / F. Naiva

Quando eu me lembro,
Da minha bela mocidade.
Eu tinha tudo a vontade,
Brincando no boi de Axixá.
Eu ficava com você,
Naquela praia ensolarada,
E a tua pele bronzeada,
Eu começava a contemplar.

Mas é que o vento buliçoso balançava teus cabelos,
E eu ficava com ciúme do perfume ele tirar.
Mas quando o banzeiro quebrava,
Teu lindo rosto molhava,

E a gente se rolava na areia do mar.
Morena veja como é tão bonito
Quando a lua vem surgindo
E começa a clarear o mar
É quando eu me lembro
Dos tempos passados
Eu era o seu namorado
E vivia a contemplar
Naquela praia tão linda
Noite e dia a clarear,
O vento soprava forte

Querendo o teu lindo cabelo açoitar.
Naquela praia tão linda Noite e dia a clarear,
O vento soprava forte
Querendo o teu lindo cabelo açoitar.

Mas é que o vento buliçoso balançava teus cabelos,
E eu ficava com ciúme do perfume ele tirar.
Mas quando o banzeiro quebrava,
Teu lindo rosto molhava,
E a gente se rolava na areia do mar.

Música: Bumba meu Boi da Boa Hora

Bumba meu Boi da Boa Hora de Zeh Rocha:

Esquenta o bombo batuqueiro
Ninguém é dono do terreiro
Da festa,da briga e do amor
Ê menina me dá um trago de aguardente

Que eu tiro a loa pra vocêBumba-meu-boi da boa hora
Desperta o povo no colo da aurora
Rasga a barriga da noite ,vem se apresentar

Morto-carregando o vivo
Vive carregando a morte
Boi misterioso de afogados
Se perdeu de noite nos alagados

Bumba-meu-boi da boa hora
Desperta o povo no colo da aurora
Rasga a barriga da noite,vem se apresentar

Entra mateus bastião
Nas terras do capitão

Bumba-meu-boi da boa hora
Desperta o povo no colo da aurora
Rasga a barriga da noite,vem se apresentar

Desenvolvimento do Bumba meu Boi


A essência da lenda enlaça a sátira, a comédia, a tragédia e o drama, e demonstra sempre o contraste entre a fragilidade do homem e a força bruta de um boi. Reverencia o boi livre e napindoramas (pindoramas = indígenas - a palavra índio e indígena derivam da falsa impressão dos "descobridores" de terem chegado a Índia, sendo que a terra Brasileira era então nomeada por seus nativos de Pindorama).
A festa do boi-bumbá surgiu no nordeste do país, mas tivo da floresta Amazônica, bem como a alegria, sinergia e força das festas coletivas disseminou-se por quase todos os estados da Amazônia e Pará em especial o
Amazonas, visitado anualmente por milhares de turistas que vão para conhecer o famoso Festival Folclórico de Parintins, realizado desde 1913.
Do ponto de vista teatral, o folguedo deriva da tradição portuguesa e espanhola, tanto no que diz respeito ao desfile como à representação propriamente dita; tradição de se encenarem peças religiosas de inspiração erudita, mas destinadas ao povo para comemorar festas católicas nascidas na luta da Igreja contra o paganismo. Esse costume foi retomado no Brasil pelos
jesuítas em sua obra de evangelização dos indígenas, negros e dos próprios portugueses aventureiros e conquistadores no catolicismo, por meio da encenação de pequenas peças.
Como dança dramática, o bumba-meu-boi adquire através dos tempos algumas características dos autos medievais, o que lhe dá o seu caráter de veículo de comunicação. Simples, emocional, direto, linguagem oral, narrativa clara e uma ampla identificação por parte do público, tomando semelhanças com a comédia satírica ou tragicomédia pela estrutura dramática dos seus personagens alegóricos, os incidentes cômicos e contextuais, a gravidade dos conflitos e o desenlace quase sempre alegre, que funciona como um processo catártico.
Ao espalhar-se pelo país, o bumba-meu-boi adquire nomes, ritmos, formas de apresentação, indumentárias, personagens, instrumentos, adereços e temas diferentes. Dessa forma, enquanto no
Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí é chamado bumba-meu-boi, no Pará e Amazonas é boi-bumbá ou pavulagem; em Pernambuco é boi-calemba ou bumbá; no Ceará é boi-de-reis, boi-surubim e boi-zumbi; na Bahia é boi-janeiro, boi-estrela-do-mar, dromedário e mulinha-de-ouro; no Paraná, em Santa Catarina, é boi-de-mourão ou boi-de-mamão; em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Cabo Frio e Macaé(em Macaé a o famoso boi do Sadi) é bumba ou folguedo-do-boi; no Espírito Santo é boi-de-reis; no Rio Grande do Sul é bumba, boizinho, ou boi-mamão; em São Paulo é boi-de-jacá e dança-do-boi.

Bumba meu Boi !?? O que é ?

A dança folclórica do bumba-meu-boi é um dos traços culturais marcantes na cultura brasileira, principalmente na região Nordeste. A dança surgiu no século XVIII, como uma forma de crítica à situação social dos negros e índios. O bumba-meu-boi combina elementos de comédia, drama, sátira e tragédia, tentando demonstrar a fragilidade do homem e a força bruta de um boi. O bumba-meu-boi é resultado da união de elementos das culturas européia, africana e indígena, com maior ou menor influência de cada uma dessas culturas. A dança misturada com teatro incorpora elementos da tradição espanhola e da portuguesa, com encenações de peças religiosas nascidas na luta da Igreja contra o paganismo. O costume da dança do bumba-meu-boi foi intensificado pelos jesuítas, que através das danças e pequenas representações, desejavam evangelizar os negros, indígenas e os próprios aventureiros portugueses. A história que envolve a dança é a seguinte: Um rico fazendeiro possui um boi muito bonito, que inclusive sabe dançar. Pai Chico, um trabalhador da fazenda, rouba o boi para satisfazer sua mulher Catarina, que está grávida e sente uma forte vontade de comer a língua do boi. O fazendeiro manda seus empregados procurarem o boi e quando o encontra, ele está doente. Os pajés curam a doença do boi e descobrem a real intenção de Pai Chico, o fazendeiro o perdoa e celebra a saúde do boi com uma grande festividade. O bumba-meu-boi possui diversas denominações em todo o Brasil. No Maranhão, Rio Grande do Norte e Alagoas a dança é chamada de bumba-meu-boi, no Pará e Amazonas, boi-bumbá, em Pernambuco, boi-calemba, na Bahia, boi-janeiro, etc.